E lá temos mais uma entrevista no Entre Bloggers, hoje com um amante da sétima arte. Hoje vão poder conhecer melhor o autor responsável pelo blog Cinematograficamente Falando. Obrigado Hugo por aceitares o convite!
Descrevo-me como um perfeccionista, um sedento por conhecimento e de certa forma, um activista por causas cinematográficas.
O que te levou a decidir criar um blog?
Na altura em que o criei estávamos a viver um boom de bloggers de cinema, cinéfilos que não encontravam nos órgãos de comunicação convencionais o seu cinema. Era uma “classe” que proclamava a sua autoridade, ansiavam por conseguir ter uma voz própria e de certa forma, conseguiram o seu impacto. O que aconteceu foi que encontrei nesse statement um lugar onde reflectir sobre o meu cinema e preencher o vazio, que na altura a revista Premiere havia deixado (em 2007 tinha saído de circulação, tendo regressado anos depois numa série completamente enfraquecida).
Na altura em que o criei estávamos a viver um boom de bloggers de cinema, cinéfilos que não encontravam nos órgãos de comunicação convencionais o seu cinema. Era uma “classe” que proclamava a sua autoridade, ansiavam por conseguir ter uma voz própria e de certa forma, conseguiram o seu impacto. O que aconteceu foi que encontrei nesse statement um lugar onde reflectir sobre o meu cinema e preencher o vazio, que na altura a revista Premiere havia deixado (em 2007 tinha saído de circulação, tendo regressado anos depois numa série completamente enfraquecida).
Há quanto tempo tens o teu blog?
O meu blog irá concretizar 10 anos de existência no próximo dia 25 de Julho.
Quais os principais assuntos que discutes no teu blog?
Cinema, sob um ponto visto crítico, como autodidacta que sou, tenho agrupado todo um conjunto de conhecimentos desenvolvidos ao logo desta década na arte da crítica de cinema. Espero aperfeiçoar a minha visão, assim como os meus conhecimentos.
Como escolheste o nome para este teu projeto?
Como escolheste o nome para este teu projeto?
Não consigo ao certo explicar, saiu-me enquanto pensava num nome para o estaminé. Há qualquer coisa de informal em Cinematograficamente Falando…
Já tiveste algum outro blog antes do atual? Se sim, como se chamava e em que se focava?
Não, apenas Cinematograficamente Falando… foi o meu primeiro, e sou fiel até hoje.
Não, apenas Cinematograficamente Falando… foi o meu primeiro, e sou fiel até hoje.
O que sentes quando recebes feedback positivo dos teus leitores?
Para ser sincero recebo mais feedbacks negativos que positivos, mas isso porque o Cinema é algo que toda a gente parece ter uma opinião, já dizia o Truffaut. Mas quanto aos feedbacks positivos, não vou negar, sinto que estou a cumprir um bom trabalho no ramo.
Que planos tens para o futuro do teu blog, que nos possas revelar em primeira mão?
De momento devo manter-me nas minhas coberturas a festivais de cinema e críticas a estreias comerciais, mas tenho o interesse de apostar ainda mais em análises a clássicos e filmes de culto, assim como explorar carreiras de autores. Estou ainda a planear, sem data de lançamento, um vlog, onde terei vídeos com análises, conversas e muita tertúlia cinematográfica.
Queres acrescentar mais alguma coisa a esta entrevista para dizeres aos leitores?
Que o cinema, contrariando o senso comum, é mais que pipocas e descontos, é arte, cultura, vida, nele podemos depositar tudo e mais alguma coisa. Com mais de 100 anos de existência, é triste que a chamada Sétima Arte continue a ser tratada como um serviço dispensável de consumo fácil onde as imagens já não possuem a importância de outrora nem sequer significados para esta geração do fast food. A culpa disto, todos, desde os estúdios a distribuidores, desde o público a críticos. Todos nós temos culpas nos cartório no que refere à decadência do Cinema.
Que o cinema, contrariando o senso comum, é mais que pipocas e descontos, é arte, cultura, vida, nele podemos depositar tudo e mais alguma coisa. Com mais de 100 anos de existência, é triste que a chamada Sétima Arte continue a ser tratada como um serviço dispensável de consumo fácil onde as imagens já não possuem a importância de outrora nem sequer significados para esta geração do fast food. A culpa disto, todos, desde os estúdios a distribuidores, desde o público a críticos. Todos nós temos culpas nos cartório no que refere à decadência do Cinema.
Quero saber a vossa opinião!
Até à próxima! ;)
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