Niagara Falls, ou em bom português, as famosas Cataratas do Niagara. É sobre esta beleza natural que hoje vos venho falar aqui no blog. Já tinha prometido que partilharia a minha experiência deste ano sobre a ida ao Canadá, por isso vamos começar a nova rubrica com a publicação de vários textos sobre os vários sítios que fiquei a conhecer neste bonito país.
[*grande revelação do destino* aqui fica a resposta ao desafio que tinha lançado no Facebook]
A região das cataratas do Niagara fica a pouco mais de 90 minutos de viagem de carro em relação a Toronto, sendo que também existem algumas alternativas como o autocarro. O que se pode esperar de uma visita a este local? Esta região vive muito à base do turismo por isso vão encontrar uma avenida central muito ativa, chamada Clifton Hill, que tem uma variedade de museus, espectáculos, restaurantes e lojas, bem ao jeito de uma avenida turística. Acho que é engraçdo passar por lá para ver e conhecer a avenida, que é um tanto peculiar, mas não tem nada a ver com o resto das cataratas.
Depois, em relação a visitar as falls propriamente ditas, é muito giro fazer a viagem de barco no Hornblower Cruises, porque vão vê-las bem de perto e é uma experiência única de comunhão com a natureza que penso que jamais esquecerei. Outras atividades possíveis são uma tirolesa numa das margens (não experimentámos, mas para os mais radicais se calhar é interssante) e, no futuro, o passeio num funicular (estava em construção ainda). Um pouco de história: existem cataratas americanas e canadenses, uma vez que a fronteira se situa mesmo no meio do rio Niagara. Ainda aqui, vão poder ver a Rainbow Bridge, que serve de conexão entre o Canadá e os EUA (vê-se apenas ao longe, porque é mesmo uma fronteira e implica vistos) e o Victoria Park (junto às cataratas e ótimo para uma pequena pausa para recarregar energias).
Posto isto, temos a super hiper mega conhecida Skylon Tower, com uma altura considerável e por isso com uma excelente vista de cima para as Cataratas. A vista é engraçada e dá umas boas fotografias para recordação. Para além disso, é possível almoçar e jantar por lá, num dos dois restaurantes da torre: o Summit Suite Buffet buffet, em andar fixo e só do lado das cataratas) ou o Revolving Diner (restaurante a la carte, em andar em rotação). Nós experimentámos o primeiro e a comida era boa e tudo o mais, mas o staff estava com um pouco de pressa porque as mesas encostadas às janelas pelos vistos têm que estar sempre a vagar (mesmo quando às vezes há outras iguais disponíveis). De qualquer forma, pode ser uma hipótese a considerar, mas não esperem um buffet do outro mundo - é bom.
Próximo da zona das cataratas podem ainda aproveitar para visitar a pequena zona de Niagara-on-the-lake. Um sítio muito calmo e lindo para se passar a tarde, como nós fizemos. Vistas espantosas para o Lago Ontário e casas bem antigas, conservadas e até convertidas noutras coisas. Tem também uma rua principal para compras e comes & bebes, mas o mais giro mesmo é o passeio em si, numa cidadezinha muito tranquila e bem arranjada. Em termos de distância, ainda deve ficar a uns bons 30 a 45 minutos de carro da zona das cataratas. Pelo caminho, aproveitámos para parar junto ao Floral Clock, um relógio feito em flores e que tem mesmo as horas.
À noite, é hora de ver a iluminação das cataratas - não criem grande expectativa e não a vale a pena ir ver logo quando acendem porque ainda não se vai notar nada de jeito por estar muito claro - e ainda o fogo de artifício (este sim, muito bom). À hora do fogo de artifício (que há todas as noites) já se nota bem a iluminação das cataratas e aí sim, vale a fotografia.
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